open space # oficinas # bate - papos
Informações sobre as Inscrições no email contato@conexaodanca.com.br
OPEN SPACE# MONOBLOCOS
Mono-blocos: Sugestões para uma Cidade habitar um Corpo com Vanilton Lakka(MG) e Colaboradores.
Dias 02, 03, 04, 05 e 07/JUN das 9h às 12h na Olinda Saul
Mono-blocos é um projeto coreográfico com o caráter de intervenção urbana elaborado por Vanilton Lakka no qual, toda a estrutura do trabalho está ancorada em três pilares: O primeiro, o uso de Princípios Técnicos Corporais, que são elementos como rolamentos, quedas e pontos de apoio no espaço que são proposições de interação com o espaço da cidade. O segundo, a estruturação das ações organizadas a partir da lógica de jogos que objetiva gerar uma relação de instabilidade na escolha de ação dos participantes. Por fim, o terceiro, a relação de sistemas de códigos como a escrita e as novas mídias digitais na percepção que temos do espaço e a forma de interação.
A residência Mono-blocos: Sugestões para uma cidade habitar um corpo está dividida em duas etapas, a primeira com duração de 5 dias é composta por aulas realizadas em espaço fechado (salas) e em espaço aberto (praças e calçadas), e possuem como conteúdo princípios técnicos corporais e que são disponibilizados em forma de jogos. Na segunda etapa três indivíduos serão convidados a compor a apresentação da obra Mono-blocos no festival.
Vagas: 20 vagas
Roupas e equipamentos: roupas leves e propiciem mobilidade, o uso de joelheiras e cotoveleiras é bem-vindo.
Vanilton Lakka(MG)
Possui uma carreira de mais 15 anos atuando como intérprete e criador, e está em diálogo com questões presentes no universo da Dança Contemporânea. Embora nunca tenha feito o uso de termos como Cia, grupo, coletivo, equipe ou qualquer outra que possa sugerir a existência de um organismo associativo, no entanto, sua produção tem sido marcada pelo constante diálogo com artistas colaboradores de maneira a denunciar a existência de um núcleo, uma célula matriz, uma forma de produzir dança que não pode ser enquadrada como Cia, grupo, carreira solo ou coletivo. Mono-blocos foi criado a partir dessa lógica, a partir do encontro.
Oficinas #01
“Corporeidades Mestiças na Cena Contemporânea” com Balé Baião(CE)
Dias 30 e 31/MAI das 9h às 12h no Laborarte
Propõe-se integrar artistas de dança, teatro, educadores, militantes do movimento negro, quilombolas, pesquisadores e afins, para a vivencia de exercícios e jogos de preparação corporal e composição em dança tendo como base técnica códigos de movimento, signos e símbolos provindos das danças negras primitivas e contemporâneas, especificamente a dança afro-brasileira nordestina.
A oficina é ministrada por Gerson Moreno (pesquisador de dança afro contemporânea, coreógrafo, dançarino e pedagogo) e tem acompanhamento musical de Viana Júnior (bailarino e percussionista).
Cia Balé Baião de Dança Contemporânea(CE)
A companhia, sediada em Itapipoca, desenvolve, há 20 anos, um trabalho de pesquisa, criação, formação continuada e difusão no interior cearense. Formada por criadores-intérpretes e artistas docentes é dirigida por Gerson Moreno desde sua criação e tem um repertório de obras criadas de modo colaborativo. Desenvolve o projeto “Galpão da Cena de Itapipoca” está vinculado a Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI), onde funcionam os núcleos permanentes de formação: escola livre de dança, Cia Rebentos de Dança, núcleo de percussão Tambores Afro Baião, núcleo de artes audiovisuais “Advento” e o Núcleo de Operários-dançarinos da Empresa DASS. Mais informações nos site http://ciabalebaiao.wordpress.com e http://ciabalebaiao.blogspot.com.br.
Oficina#02
“Dança/Criação/Improvisação” com Dudude Herrmann(MG)
Dias 03 e 04/JUN de 9h30 às 12h30 no Sala de Dança do Teatro Arthur Azevedo
A oficina abordar questões, tanto diretas como correlatas, ao movimento em si, abrangendo as intensidades dos corpos no espaço. Trazer a questão do que pode vir a ser um corpo, e do que este corpo entende sobre estados de dança.
A dinâmica da oficina aborda exercícios que estimulam a fisicalidade, a espacialidade, o ritmo, a percepção dos sentidos visando o aquecimento do corpo/ sentidos/ espaço, para em um segundo momento treinarmos a improvisação tendo a percepção para a ação de estar compondo “estados de dança”, deixando que cada um perceba e apreenda suas estratégias de composição.
Dudude Herrmann (MG)
Bailarina, improvisadora, coreógrafa, diretora de espetáculos, professora de dança e performer.
Inicia seus estudos nos anos 70 como parte da geração do Grupo Trans-Forma BH/MG. Dirigiu seu estúdio de 1994 a 2008, Dirigiu a Benvinda Cia de Dança de 1992 a 2007. Foi bolsista do Ministério da Cultura do Brasil – projeto Bolsa Virtuose 2000, em residência na França a convite de Josej Nadj(diretor do Centro Coreográfico de Orleans). Em 2003/2004 desenvolveu seu projeto “Poética de um Andarilho –a escrita do movimento no espaço de fora” viabilizado pelas Bolsas Vitae de Artes. É idealizadora do evento Ciclo de Confluências - Idéias de ... Em março de 2009 realizou juntamente com.Izabel Stewart a segunda edição do Ciclo de Confluências-Idéias de Imagem. Atualmente, tem um Atelier de artista onde desenvolvem seus trabalhos de criação e promove ações focadas na arte contemporânea na Casa Branca/Brumadinho. Segue trabalhando interessada e curiosa em assuntos de arte/vida.
Oficina#03 Teórica
“Temas da Dança” com Flavia Meireles(RJ)
Dia 03,04 e 05/JUN das 14h às 17h na Guest House
Serão três dias de conversas com os participantes promovendo um espaço onde reflexão e ação em dança se encontrem a partir de algumas perguntas iniciais: O que é corpo? O que a dança faz/move? Como podemos articular dança/pensamento? A conversa funciona como dispositivo e meio de troca onde a relação entre dança e pensamento acontece de forma mais horizontal. Pode-se entender conversa como um movimento no qual já não é importante saber a origem de um impulso mas sim investigar como nos inserimos e como nos deixamos levar. O pensamento põe a dança em movimento e a dança promove metamorfoses nos modos de pensar. Nesse sentido, a partir de questões levantadas há muito tempo pela história da dança e de novas questões trazidas pelos participantes a respeito de suas práticas poderemos criar novos caminhos narrativos para entender e escrever histórias da dança.
Flavia Meireles(RJ)
Artista, mestre em Artes Visuais na EBA/UFRJ e pesquisa o corpo e a dança em experimentação. Cria seus próprios trabalhos (Trabalho para Comer – FADA 2012, Sem nome, todos os usos – Prêmio Klauss Vianna 2008) e colaborou artisticamente com Paulo Caldas, João Saldanha, Marcela Levi, Gustavo Ciríaco entre outros. Esteve como artista-residente no Centre International des Récollets (Paris, 2010). Produziu os eventos “Uma noite com Yvonne Rainer e amigos” (2009), ABI PENSA A DANÇA (2011), Práticas do comum (2011) e Ciclo de Encontros: a Dança Carioca no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro (2012). Coordena do grupo de pesquisa Temas de Dança (FADA 2011 e Fomento à Cultura Carioca 2013).
Bate-papos#01
Lançamento do Livro “CADERNO DE NOTAÇÕES – a poética do movimento no espaço de fora” com Dudude Herrmann(MG)
Dia 03/JUN às 18h na Galeria Trapiche
“CADERNO DE NOTAÇÕES – a poética do movimento no espaço de fora” tem parceria com diversos artistas. Viviane Gandra assina a edição final, a coordenação e a produção editorial, com o apoio de Marcelo Drummond. Além dos extratos dos cadernos produzidos por Dudude durante um ano habitando praças, o Livro contém textos que trazem reflexões de três autores convidados - Cássia Navas, estudiosa de dança, Luiz Carlos Garrocho, diretor teatral e estudioso da linguagem da improvisação, Marcos Hill, professor de história de arte -, uma nota editorial, mais os vídeo-ensaios de três artistas - Joacélio Batista, Juliana Saúde, Marcelo Kraiser - e um ensaio fotográfico de Marco Antônio Vieira, realizado em 2011, especialmente para a publicação. São ao todo 400 páginas, com um DVD encartado.
Ficha Técnica Projeto:
Projeto Poética de um Andarilho: a escrita do movimento no espaço de fora
(2003-2004)
Interpretação Concepção e escrita (notas e desenhos): Dudude
Estudo roupagem: Gabriela Demarco
Registros vídeo: Joacélio Batista, Marco Paulo Rolla, Mônica Rodrigues, Pablo Lobato, Sonia Laboriau
Registros fotografia: Adriana Moura, Dudude, Napoleão, Vinícius Maciel
Arte gráfica: Viviane Avelar Gandra
(Projeto viabilizado pelo Programa Bolsas Vitae de Artes 2003 – edição 16. Fundação Vitae)
Bate-papos#02
“Para uma Cidade Habitar um Corpo: Proposições de uso do Espaço Urbano e seus acréscimos na Formação do Artista Cênico” com Vanilton Lakka(MG)
Dia 09/JUN às 10h no Centro de Ciências Humanas da UFMA
A premissa do trabalho é de que a partir de um processo de ensino-aprendizagem caracterizado por aulas realizadas entre o espaço de risco (cidade) e o espaço seguro(sala de aula), e da socialização de mecanismos técnico-corporais provenientes de universos culturais marcados pela maior fricção entre corpo e cidade,possa emergir um artista cênico com uma sensibilidade mais aguçada no que se refere à interação com a cidade contemporânea.
Vanilton Lakka(MG)
Apresentou trabalhos cênicos e ministrou oficinas em países da America Latina, Europa e África. Atualmente atua como Professor na graduação em dança da UFV - Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Dança, atuando principalmente nos seguintes temas: danças urbanas/hip hop e suas conexões com a dança contemporânea, técnicas corporais, formatação de trabalhos de dança em diferentes suportes/mídias e a exploração da relação arte-cidade no ambiente urbano com foco na criação e na formação.